domingo, 19 de agosto de 2007

Logística dos Tropeiros

A cada 40 quilômetros do “caminho tropeiro” havia um pouso. Ou seja uma parada com infra-estrutura com condições de receber a atender as necessidades dos animais e da equipe formada for cozinheiros e ajudantes, tropeiro, capataz, donos, batedores, culatreiros, flanquedores, contadores, peões, arribadores. Ao contrário dos dias de hoje quando duas horas de parada para esticar as pernas é tempo de demais, a parada para “refazimento” podia durar até seis meses nos campos do Paraná.

Diz o folheto de divulgação da Rota do Tropeiro: ... “Entorno de cada pouso, regularmente repetido, escolhidos por diversas condições favoráveis, como abrigo seguro, campo visual definido, aguadas abundantes, capões de mato dando sombra e madeira para fogueira, atraiam pessoas que vinham ofertar serviços: alimentação, frutas, raízes, aves, mel pinhão e se transformavam em arraial, freguesias, vilas e cidades – hoje sede de municípios da Rota dos Tropeiros”.

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