domingo, 19 de agosto de 2007

A beleza das Rotas

Esta idéia de criar “Rotas de Turismo” ou seja, no jargão profissional do turismo técnico, produtos integrados de turismo é muito bonita. Vejo nisso a possibilidade de criar toda espécie de ligações, conexões, links que ajudam a unir povos, cidades, regiões, país ou países. Um bom exemplo de rota de turismo é aquela sugerida pela Unesco e Organização Mundial do Turismo chamada de “Rota da Seda”. A rota da Seda é aquele caminho tão importante para os contatos humanos durante milênios entre a Europa e o Extremo Oriente. Infelizmente, a Rota da Seda está de molho, em ponto morto, deu um tempo para a guerra. Entre os membros da Rota da Seda estão o Afeganistão, parte do Irã, Uzbequistão, Quirguizistão e outros que se encontram em situação difícil. Também da Unesco e Organização Mundial do Turismo está a Rota da Escravidão – que é um “produto” (na visão turística) criado para unir, conectar e gerar benefícios para todos aqueles países que se viram envolvidos pela vergonhosa bonanza comercial de pessoas da África para as Américas. As rotas ajudam a unir pessoas em torno de projetos turísticos que não só produzem “dinheiro” mas também estimula a vontade ou o interesse de pesquisar para saber mais, entender e compreender o mundo. O Brasil está cheios de “rotas de turismo” à espera de um melhor uso delas. Sugiro como exemplo de rota neste momento a “Rota dos Tropeiros” – que no Paraná envolve 16 municípios e meio. Meio? Sim. São 16 municípios oficialmente dentro do projeto e o meio corresponde a Curitiba que está muito perto e que faz divisa com municípios que alguma vez já foram parte de Curitiba. Entendeu?

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